Frase da semana

Não temas; doravante serás pescador de homens. (Lc 5, 10)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vamos ensaiar!!!!

Lá vai o vídeo e a letra da música Conto contigo, Missionário Shalom.

Todo mundo ensaiando a letra e a coreografia da música!!!

Que Deus os abençoe, irmãos!



Conto Contigo
Missionário Shalom

Quando eu não ouvir a Tua voz
E em meio ao deserto eu,então,me encontrar,
A fé me fará ir além,prosseguir.
E o Teu Santo Espírito virá sobre mim!

Quando minha força acabar
E eu descobrir que por mim mesmo "não dá",
A fé me fará ir além,prosseguir.
E o Teu Santo Espírito virá sobre mim!

Eu conto contigo e
Não vacilo se em Ti confiar!
E quando sou fraco,
Tua força vem me sustentar! 



Liberdade religiosa, único caminho para a paz


BOMBAY, terça-feira, 24 de agosto de 2010 (ZENIT.org) - "A liberdade religiosa é o único e verdadeiro caminho que leva à paz", declarou o cardeal Oswald Gracias, arcebispo de Bombai e presidente da Conferência Episcopal Indiana, comentando o tema escolhido por Bento XVI para o próximo Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2011.

 O tema será "Liberdade religiosa, caminho para a paz", "um tema muito importante para a Índia e para o mundo inteiro" e "uma reflexão decisiva para o mundo atual e para a defesa dos direitos fundamentais do homem", sublinhou o cardeal, em uma entrevista com a agência Fides.

 "Respeitar a liberdade religiosa - afirmou - significa que nenhum governo nem nenhuma autoridade civil tem o direito de interferir na essência e na liberdade mais profunda do coração e da alma de um ser humano, dizendo-lhe que religião deveria seguir ou como deve adorar Deus."

"Este é um dos direitos fundamentais do homem, que defenderemos sempre como Igreja" - acrescentou. Ir contra este direito é ir contra a paz e a fraternidade."

Aplicando o tema do próximo Dia Mundial da Paz ao contexto indiano, o cardeal Gracias evocou mais precisamente "o contexto multirreligioso e multicultural", sublinhando a presença na Índia de "grupos que interpretam mal a religião, instrumentalizando-a com outros fins e convertendo-a em um motivo de conflito ou de problema", impedindo toda harmonia na sociedade.

"Como Igreja Católica, buscamos construir boas relações com todo mundo e construir um diálogo que seja respeitoso da liberdade e um caminho efetivo da paz, um bem supremo. Dessa forma, como cristãos, estamos contribuindo para a construção da família humana."

"Mas se o tema do próximo Dia Mundial da Paz é útil para a Igreja na Índia, também é bom para a Igreja na Indonésia", disse, por sua vez, Dom Ignacio Suharyo, arcebispo de Jacarta.

"Discutir sobre um tema tão importante e delicado sempre faz bem - afirmou -, porque também pode servir de reflexão em um contexto no qual o direito à liberdade religiosa é, às vezes, difícil de viver e realizar plenamente."

A Igreja na Indonésia é muito ativa no âmbito do diálogo inter-religioso.

"O tema da liberdade religiosa, em todas as suas implicações, continua sendo o centro não somente dos debates, conferências, discussões entre os líderes religiosos na sociedade civil, mas também no âmbito político. É bom falar e que este tema apresente perguntas e discussões que sejam objeto e centro do dialogo."

"Tenho certeza de que a reflexão do Santo Padre, na qual não deixaremos de aprofundar e difundir, em diálogo com outras comunidades, nos ajudará em nossas relações com outros líderes religiosos e comunidades", concluiu.


Cardeal Oswald Gracias


In: http://www.zenit.org/article-25821?l=portuguese

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Dons de Santificação: O Dom da Fortaleza!



O Dom da fortaleza, também chamado “dom da coragem”, imprime em nossa alma um impulso que nos permite suportar as maiores dificuldades e tribulações, e realizar, se necessário, atos sobrenaturalmente heróicos.
Quando falamos em virtudes heróicas, ninguém pense que só existe heroísmo quando enfrentamos grandes causas. Você faz grandes heroísmos lá no interior da sua casa, no dia-a-dia de sua vida. Veja bem que heroísmo imenso é o de uma mãe que suporta o vício do álcool do marido ou do filho! Às vezes por 10, 20, 40 anos enfrenta aquela dor, aquele sofrimento, por amor a Deus, por doação e caridade. Essa mãe tem o Dom da Fortaleza. O Dom da Fortaleza não é só para os mártires, os grandes confessores da fé. É para cada um de nós. Hoje vemos uma multidão caindo nas tentações. Pode estar faltando o Dom da Fortaleza em muita gente. Saber não cair na tentação, já é um sinal da força desse Dom.
Santa Teresinha nos fala do “heroísmo do pequeno”. A fidelidade às pequenas inspirações que Deus nos faz todo dia e toda hora é fruto do Dom da Fortaleza. Nós deixamos passar ótimas oportunidades quando pequenas cruzes, pequenos sofrimentos vão passando pela nossa vida e nós não os aproveitamos para uma resposta fiel a Deus. Vem um aborrecimento, uma pessoa nos causa feridas porque falou qualquer coisa contra nós. O que fazemos? Há duas respostas: Revidamos com palavras amargas, com evidente menosprezo, com inimizades, etc., ou fazemos de conta que nem ficamos sabendo, não nos importamos com aquilo, etc.. Como funcionou o Dom da Fortaleza? É claro, naquela hora que suportamos a ofensa. O heroísmo está aí. Aprendemos agora um dos caminhos que nos leva a santidade.
São poucas as pessoas que fazem por Deus e pelo próximo aquilo que poderiam fazer mais. Porque, não temos coragem de nos empenharmos em grandes obras. Imaginem o bem que poderíamos fazer se ainda não fôssemos tão comodistas.
Paulo afirma: “Tudo posso naquele que me fortalece”. E nos diz mais: pode suportar as maiores dificuldades e tribulações e praticar, se necessário, atos heróicos. Não pelas suas qualidades pessoais, mas pelo dom da fortaleza que Deus lhe concedeu”. Carta aos coríntios, descrevendo as tribulações pelas quais passou por amor ao Senhor e à Igreja:
“Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta açoites menos um. Três vezes fui flagelado com varas. Uma vez apedrejado. Três vezes naufraguei, uma noite e um dia passei no abismo. Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte de meus concidadãos, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigo no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos! Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias com fome e sede, freqüentes jejuns, frio e nudez! Além de outras coisas, a minha preocupação quotidiana, a solicitude por todas as Igrejas!” (II. Cor 11,24-28) .
Ao dom da Fortaleza se opõe a timidez, que é o temor desordenado, e também aquele comodismo que impede de caminhar, de querer dar grandes passos. Estacionamos numa espiritualidade medíocre, temos medo de tudo, de prejudicar a amizade, de descontentar alguém e vamos comodamente parando no caminho da perfeição.
Deus lhe abençoe neste dia!

In: http://blog.cancaonova.com/vocacional/page/31/?local=0&id=10393

terça-feira, 17 de agosto de 2010

“Jovens se vocês forem o que devem ser, colocarão fogo no mundo.”

O mundo precisa ser incendiado pela força do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela inteligência do jovem; o mundo precisa ser incendiado pelo sonho do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela coragem do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela alegria do jovem; o mundo precisa ser incendiado pela sabedoria do jovem; o mundo precisa, sobretudo, ser incendiado pela fé do jovem. A juventude pode sim causar uma grande explosão neste mundo fragilizado.

Haja vista, que nossas igrejas estão cada vez mais sedentas por fiéis, e muita mais sedenta estão pela ausência de jovens que já não participam nas missas, nos grupos de jovens, nos ministérios e pastorais. Pois se formos fazer uma pesquisa de campo, verificaremos que o número de jovens que vivem fora da igreja é superior a 95% se compararmos ao número que participa. É uma matemática que nos entristece, mas não nos enfraquece. O Mundo, para a essa maioria exacerbada de jovens é aparentemente mais acessível, mais lindo, mais atraente.

O que estamos fazendo, além de cobrar e esperar que os jovens um dia tomem a iniciativa de incendiar o mundo com toda a sua força? O que estamos fazendo para mostrar aos jovens que será muito importante que eles coloquem fogo no mundo? Pouco. Sim achamos simplesmente, que os jovens são individualistas, egoístas, rebeldes, esquisitos, violentos, medrosos, tímidos. Por isso, o culpamos por tão mesquinha participação nas comunidades e paróquias.

É hora de ajudá-los! É hora de socorrê-los! A igreja precisa ser mais incisiva; a igreja precisa começar a evangelizar mais os pais, para que os pais evangelizem seus filhos, para que crescem na fé; para que sejam educados visando os bons costumes; para que sejam protagonistas de sua própria história, sem deixar que o mundo com suas idéias prontas e mentirosas o tornem vítimas do ceticismo, da miséria e da violência.

Irmãos, somente o evangelho é a grande vacina contra todos os males que o pecado causa à juventude. Por isso, padres, catequistas, missionários e missionárias, chegou a hora de imunizarmos os jovens. Sejamos otimistas, para que o mundo, tão apagado, seja incendiado pela graça de Deus, seja incendiado pela força da juventude. É preciso nos mostrar apaixonados pelo evangelho, e mostrar-lhes que se sabemos incendiar seus corações de vida e esperança, fora porque fomos imunizados pelo evangelho. Revelemo-nos apaixonados pelo evangelho, e veremos mais jovens pondo fogo nos corações de outros jovens sedentos pelo Espírito santo de Deus, sedentos por vida e dignidade.


Seminarista Sebastião Gustavo Siqueira de Andrade
Diocese de Santarém Curso filosofia e Ciência da Religião




Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/gustavo/07.htm

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Superstição: quanto ela influencia sua vida?

Está presente na história e associada a rituais pagãos

A história da humanidade está repleta de relatos relacionados à superstição. Medo de gato preto, não passar debaixo de escadas, botar a imagem de Santo Antônio de ponta-cabeça no copo d’água, dentre tantas outras, são histórias que permeiam a vida de todos nós. As superstições são tão antigas quanto a humanidade. Estão presentes na história e associadas a rituais pagãos em que as pessoas louvavam a natureza.

Quem nunca ouviu falar de uma delas, não é mesmo? Há séculos convivemos com esses costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram. Algumas dessas práticas são tão presentes em nosso cotidiano que as multiplicamos automaticamente em nossas vidas. Há relatos de que a roupa branca utilizada, por muitos, no Réveillon, é influência de tribos africanas que vieram para o Brasil no período da escravidão, cor que traduziria paz e purificação. Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos, por acreditarem que as árvores seriam morada dos deuses batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos que rondavam, chamando o poder das divindades.

O termo "superstição" vem do latim "superstitio", origina-se no que acreditamos a partir do conhecimento popular, trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento ou ainda algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor "sorte" em determinada situação.

Desde a Antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas a aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte àqueles que seguissem determinadas práticas. Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido, mas cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente, que, muitas vezes, vem de modo fácil e tranquilo. Usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo.

A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. "Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais 'minado' por toda sorte de crendices" [...]. "Sabe-se também que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos", revela o autor.

Estamos em pleno ano 2010, mas ainda há muitos fatos assim, sem uma base exata; e a verdade é que até aqueles que são mais descrentes, céticos, muitas vezes, vão atrás da "boa sorte".

A verdade é que por mais que digam que a religião possa carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois a religião não é magia. Ato supersticioso é o fato de alguém carregar um talismã, evitar situações, praticar atos de sorte ou coisas do gênero.

Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; já a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.

O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objeto ou situação um caráter de favorecimento e crença.

E você? Já parou para pensar naquilo que cultiva e acredita? Será que tem dado mais valor às superstições do que à sua vida de cristão?

Fica uma reflexão para revermos como cada um de nós assume medos, crenças e crendices que tantas vezes mobilizam nossas vidas.


Elaine Ribeiro


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11975

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A confissão e seus efeitos


Este sacramento nos reconcilia com a Igreja


Toda a força da penitência reside no fato de ela nos reconstituir na graça de Deus e de nos unir a Ele com a máxima amizade. Portanto, a finalidade e o efeito deste sacramento são a reconciliação com o Senhor. Os que recebem o sacramento da penitência, com coração contrito e disposição religiosa, “podem usufruir da paz e tranquilidade da consciência, que vem acompanhada de uma intensa consolação espiritual. Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus traz consigo uma verdadeira “ressurreição espiritual, uma reconstituição da dignidade e dos bens da vida dos filhos de Deus, entre os quais o mais precioso é a amizade de Deus.

A fórmula da absolvição em uso na Igreja latina exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo perdão. Ele opera a reconciliação dos pecadores pela páscoa de seu filho e pelo Dom do Espirito, através da oração e ministério da Igreja.

“Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo Ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo” (Ritual Romano, Rito da Penitência).

Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do purgatório a remissão das penas temporais, consequências dos pecados. Este sacramento nos reconcilia com a Igreja. O pecado rompe ou quebra a comunhão fraterna. O sacramento da penitência a repara ou restaura. Neste sentido, ele não cura apenas aquele que é restabelecido na comunhão eclesial, mas também há um efeito vivificante sobre a vida da Igreja, que sofreu com o pecado de um de seus membros.

Não devemos esquecer que a reconciliação com Deus tem como consequencia, por assim dizer, outras reconciliações capazes de remediar outras rupturas ocasionadas pelo pecado: o penitente perdoado reconcilia-se consigo mesmo no íntimo mais profundo de seu ser, quando recupera a própria verdade interior; reconcilia-se com os irmãos que, de alguma maneira, ofendeu e feriu; reconcilia-se com a Igreja; e reconcilia-se com toda a criação.

Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso do Todo-poderoso, antecipa, de certa maneira, o julgamento a que será sujeito no fim da vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave. Convertendo-se a Cristo pela penitêcia e pela fé, o pecador passa da morte para a vida “sem ser julgado” (cf. Jo 5,24).


Felipe Aquino
(Trecho extraído do livro "Os sete sacramentos" # 60,61,62)



Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11962

Homenagem ao Dia dos Pais


Feliz de nós que temos um pai como você!


Não foram poucas as vezes em que ouvimos sua voz mais enérgica num momento em que a preocupação de nossos dias era a de nos ocuparmos apenas com as brincadeiras de rua.

Naquele tempo, nós não conseguíamos fazer uma leitura do mundo sobre a real necessidade de aprender a obedecer às regras. Noutros tempos, já um pouco mais velhos, mas ainda imaturos, não conseguíamos contornar as dificuldades da vida com a mesma sabedoria que você podia fazê-lo.

Hoje, podemos entender as razões pelas quais, muitas vezes e da sua maneira, estabelecia a ordem.

Sem as suas mãos que nos guiavam não seríamos formados para lutar pelos nossos sonhos ou enfrentar os obstáculos que, em cada etapa, a vida nos desafia.

Sem levar em consideração que deixamos de ser crianças há muito tempo, você ainda nos olha com o mesmo cuidado que se tem com uma.

Feliz de nós que temos um pai como você!


Dado Moura


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11965

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Igreja recorda 32 anos da morte do Papa Paulo VI


A Igreja recorda nesta sexta-feira, 6, o 32º aniversário de morte do Papa Paulo VI. O pontífice Giovanni Battista Montini faleceu no dia 6 de agosto de 1978 enquanto repousava na residência apostólica de Castel Gandolfo. Para homenageá-lo, o bispo de Albano (diocese onde está localizada Castel Gandolfo), Dom Marcello Semararo, presidiu uma Missa na Basílica Vaticana.

Em sua homilia, o prelado ressaltou a grande sensibilidade missionária do Papa Montini, que foi o primeiro pontífice na história a fazer viagens ao exterior. O seu lema episcopal, e depois papal, mostrava o total abandono ao Senhor na realização do seu chamado: "In nome Domini". Mostrava também a total disponibilidade, ressaltada na homilia do bispo de Albano.

O prelado afirmou que o Papa Paulo VI tinha uma programa missionário de evangelização que ficou claro em sua encíclica "Evangeli nuntiandi". Segundo ele, a vocação da Igreja para a missão "é um dom e dever, apelo, chamado e resposta, identidade da Igreja, obediência na fé e na fidelidade desta vocação".

"A Igreja é amor que cuida, uma realidade que retifica, uma fortuna para se possuir e um chamado apologético, pastoral e apostólico". Bento XVI, falando sobre a figura de Paulo VI durante as primeiras vésperas na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, quando anunciou a criação do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, sublinhou a sensibilidade missionária de Paulo VI, que foi "sábio da complexidade da obra evangelizadora" e destacou que "esteve viva nele a percepção da fratura entre Evangelho e Cultura.

Em 1965, Paulo VI conclui o Concílio Vaticano II, iniciado por seu antecessor, João XXIII. Além da evangelização, Paulo VI se dedicou também ao diálogo interreligioso. Faleceu em Castel Gandolfo, para onde partira já doente para exprimir sua proximidade espiritual aos cidadãos durante a Festa da Transfiguração do Senhor.



Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277321

Movimento contra aborto lança campanha - A vida depende do seu voto

O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – "Brasil sem Aborto" lançou a campanha "A vida depende do seu voto – 2010" e já está disponibilizando em seu site (http://brasilsemaborto.com.br), os termos de compromisso dos candidatos que defendem a vida das crianças no útero de suas mães, desde a concepção.

A ideia é que todos os que defendem a vida ajudem a divulgar a campanha, primeiro para conseguir o compromisso dos candidatos, e depois divulgando o site junto aos eleitores para formar uma grande corrente, favorecendo governos e parlamentos que promovam a vida humana integralmente.

Os organizadores da campanha ressaltam ainda a importância de comparecer à votação, para que “mais uma vez a democracia brasileira seja fortalecida e consolidada pelo exercício do voto, esse nobre direito da cidadania. Nosso voto é muito valioso, e precisamos estabelecer critérios muito claros na hora de escolher as pessoas que vão nos representar na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Executivo”.

“Voto consciente é aquele que leva em conta os princípios e valores dos candidatos, para eleger pessoas que realmente representem nosso modo de pensar”, destacam os organizadores através da sua página web.

O Movimento Brasil sem Aborto denuncia que “a prática do aborto é crime em nosso país, mas é feito clandestinamente, e tem ceifado inúmeras vidas indefesas que são assassinadas covardemente no útero de suas mães. A solução não está na legalização, mas em políticas que garantam que todas as mulheres que engravidam tenham atendimento de qualidade nos postos de saúde e nos hospitais públicos até o momento do parto; haja ampla campanha de esclarecimentos quanto à prevenção à gravidez indesejada, respeitando os princípios e as convicções religiosas de cada pessoa; não se promova ou permita a distribuição da 'pílula do dia seguinte' para os jovens e adolescentes, pela rede pública de saúde, uma vez que este medicamento tem efeito abortivo. Isto se aplica também ao DIU”.

Na mensagem assinada pela presidenta do Movimento, Lenise García, os integrantes do movimento reiteram que “temos que eleger pessoas comprometidas com a defesa da vida do momento da concepção até a morte natural. Lembre-se: a Vida depende do seu Voto. Vote em quem é contra o aborto e não defende a sua legalização”.

O texto conclui, convidando aqueles que "ainda não tem os seus candidatos ou candidatas pró-vida", a verificar, no site, a lista de candidatos do seu Estado, e votar "com a consciência de que seu voto contribuirá para a construção de um Brasil mais justo, mais solidário e mais humano. Um Brasil sem Aborto". E sugere: "se você conhece um candidato pró-vida que ainda não consta do site, coloque-o em contato conosco”.

Para verificar o modo de proceder, e imprimir o termo de compromisso, acesse http://brasilsemaborto.com.br


Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277315

O que eu vou fazer quando crescer?


A melhor escolha na vocação é a que nos faz felizes


Quantos de nós não crescemos ouvindo a expressão: "O que você vai ser quando crescer?". A pergunta que para muitos vem imediatamente com a resposta: "O mesmo que o meu pai" ou "O mesmo que minha mãe". que o tio, etc., para muitos é uma dúvida que os acompanha por um bom tempo da vida.

Faculdade, estudo, trabalho, ser isso ou aquilo: preocupações diretamente ligadas às expectativas do outro a meu respeito, àquilo que eu representarei na sociedade, na família, para o grupo de amigos.

Ser bem-sucedido ou ser feliz, ser rico ou fazer o que gosta. Geralmente, se associa prazer com atividades que nem sempre dão o retorno financeiro esperado. Daí cabe uma grande questão: "O que eu quero para mim?" "O que significa ser bem-sucedido para mim? Ter dinheiro? Ser gerente? Ser um cozinheiro muito realizado? Ser educador?"

Costumo dizer que a melhor escolha na vocação é aquela que nos faz felizes, que é compatível com nossas possibilidades e que nos gera sustento, pois, de nada adianta ser muito bem-sucedido financeiramente e ser infeliz. Mas, ao mesmo tempo, é muito complicado buscar sem encontrar seu lugar de satisfação.

Outro fator importante é que somos, atualmente, muito críticos com as possibilidades e com nossas escolhas. É natural ao ser humano a busca constante de condições melhores de vida, mas, até onde isso é sadio? Já pensou que pode estar perdendo oportunidades por deixar de observar aquilo que está ao seu redor?

Posso iniciar uma profissão ganhando pouco, mas numa empresa que valoriza o que faço e o que sou e, por essa razão, buscar chances de crescimento. Posso abrir uma empresa para administrar, mas se não tive experiências de trabalho como saber se esta é a melhor escolha? Trabalhar e ser comandado gera uma grande experiência em todas as áreas profissionais.

Outro aspecto importante, ao pensarmos em carreira e estudos, é que, atualmente, o mercado de tecnologia está bastante aquecido. Faculdades que oferecem a formação de tecnólogo em nível superior estão bastante solicitadas e há muitas empresas com grande necessidade de contratar tanto os tecnólogos quanto os técnicos de nível médio. Ou seja, nem sempre fazer uma faculdade de direito ou medicina é garantia de sucesso.

O bom discernimento vocacional se faz observando aquilo que nós gostaríamos de fazer, aquilo para o qual temos habilidade de fazer e a demanda de profissionais para aquela área e nossas possibilidades pessoais e financeiras para buscar determinada formação.

Acrescento, ainda, que para um bom discernimento é muito importante que façamos o exercício do autoconhecimento, da percepção dos talentos pessoais, das habilidades, das limitações e nossos alvos. Tudo isso, somado a um plano de vida com nossas metas pessoais e profissionais deve ser levado em consideração, para saber o que temos hoje e aonde gostaríamos de chegar e os esforços que deverão ser feitos para que tais metas sejam atingidas.

É importante ressaltar a responsabilidade que deve se fazer presente no momento da escolha, ou seja, é um momento em que cada um deve assumir de forma consciente a construção de um projeto de vida próprio. O objetivo não é necessariamente uma escolha para o resto da vida, mas a possibilidade de realizar escolhas conscientes que sejam coerentes com um modo de ser particular, visando a realização pessoal e profissional.

Lembro, também, que para escolher o caminho a ser seguido é importante conhecer as características e as exigências da vocação, seja qual ela for, profissional, religiosa, de discernimento de estado de vida. Para saber um pouco mais sobre o assunto acesse o link sobre as características de uma vocação.

É essencial que possamos não apenas escolher, mas aprender a escolher, olhando este processo como algo que está enraizado na história de vida de cada pessoa, e nesse sentido, realmente, não importa a escolha, mas a maneira como esta é realizada, quais os critérios estabeleço para que ela aconteça, como julgar o que é melhor para mim, em cada momento da minha existência, visto que escolhemos o tempo todo, enquanto existirmos.

Elaine Ribeiro


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11969

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Despertar, acolher, orientar vocações


Como podemos ajudar adolescentes e jovens a despertar?


Estamos em agosto! É tradição chamá-lo de mês vocacional. Convém refletir sobre o chamado que Deus nos fez. E como podemos ajudar adolescentes e jovens a despertar e acolher a vocação.

A vocação é dom que o Senhor faz à Sua Igreja. Se tantos lamentam a escassez de vocações não é porque Deus abandonou o Seu povo. Tampouco porque faltam pessoas imbuídas de nobres ideais. Talvez seja porque nós mesmos não vivemos o que idealizávamos nem praticamos o que prometemos. Falta-nos encantamento e entusiasmo.

A Diocese conta com uma boa equipe no Serviço de Animação Vocacional. A essas pessoas disponíveis e serviçais temos muito a agradecer. Porém, despertar, acolher e orientar vocacionáveis é tarefa de cada um de nós. Pois todos somos responsáveis pelo bem geral de nossa Igreja Particular. Não podemos nos fechar em nossa paróquia, como se fosse um gueto!

Muitos adolescentes e jovens podem nos procurar por motivos interesseiros, materialistas: O padre leva vida boa, ganha bem, tem carro e casa. Pode acontecer que seja esse o exemplo que alguns de nós damos. Mas não deveria ser esse o nosso estilo. Temos que atraí-los pelo testemunho de entrega a Deus, pela dedicação ao ministério sacerdotal, pela acolhida fraterna às pessoas, especialmente aos pobres e fracos. Numa palavra, carecemos de constante conversão...

É preciso despertar para as outras vocações: para a vida familiar, religiosa, missionária e laical-ministerial. Porém, como afirmava o Papa Bento XVI – ao longo do Ano Sacerdotal – o sacerdote é imprescindível na Igreja. O seu múnus dificilmente pode ser exercido por outras pessoas. Portanto, cada presbítero seja acolhedor e receptivo para com aqueles a cujo coração Deus confia o dom da vocação.

Somos todos também corresponsáveis pelo acompanhamento dos formandos, sobretudo, aqueles que acolhem seminaristas nos finais de semana ou nas férias. Os que perseverarem serão nossos irmãos de caminhada. É preciso tratá-los bem, desde o início. Contudo, o mais importante é a oração de súplica ao Pai para que envie operários para a Sua messe. A uma comunidade orante Deus jamais deixará sem bons servidores.

A todos irmãos presbíteros, votos de paz e plena realização pelo "Dia do Padre"!

Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, OFM
Bispo da Diocese da Campanha(MG)



Fonte (adaptado): http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11952

Servir a Deus com alegria


Se cada cristão fizer algo na messe ninguém ficará sobrecarregado


É bem conhecida a passagem da viúva que doa suas moedinhas no templo, fato apontado por Jesus como exemplo, por ter oferecido a Deus tudo o que ela possuía, enquanto os escribas ostentavam os grandes tesouros que ofertavam, mas, na verdade, eram suas sobras (cf. Mc 12, 41 - 44; Lc 21, 1-4). Esse texto é típico de discursos que falam sobre o dízimo, a oferta, etc., mas tomo a liberdade de chamar a conversa para outro aspecto de doação a Deus: a doação do nosso tempo para algum serviço na Igreja.

Servir a Deus traz muitas alegrias, toma tempo, sim, mas o pouco que se dá a Ele é multiplicado demais! Porém, nem todo o mundo entende essa verdade. Quando a gente chama alguém para um serviço na Igreja, em boa parte das vezes a pessoa já vai logo falando que não tem tempo, que tem o marido, os filhos, a escola, ou que está desempregada. Enfim, coloca tantos empecilhos sem nem parar para analisar o convite.

As pessoas precisam desfazer o preconceito de que quem serve a Deus deixa de viver e se isola. Nada disso, quando nós servimos a Deus a nossa vida muda, mas para melhor. Servir ao Senhor é um ato de humildade, principalmente nos dias de hoje, em que todas as atitudes visam o lucro. O serviço a Deus é graça, e quem serve entende que tudo que se tem vem da gratuidade do Senhor, e nada mais justo que retribuir em ações que edificam a Sua Igreja. Não é moeda de troca, mas o serviço fiel ao Senhor nos mostra a fidelidade d'Ele para conosc,o pois enquanto cuidamos das coisas d'Ele, vamos percebendo o cuidado d'Ele para com a nossa família e nossa vida.

O serviço voluntário na Igreja, além de gerar muitos benefícios a você e aos demais, também abre muitas portas para você no ambiente profissional e social. Testemunho que há mais de dez anos sirvo a Deus e nunca fiquei desempregada, ao contrário, o serviço [à Igreja] amplia – e muito – o nosso networking!

Comece a reparar que, em geral, as pessoas que servem a Deus têm vários outros compromissos e dão conta do recado, enquanto que boa parte de quem está à toa ao seu redor nunca tem tempo para as coisas de Deus. Quem serve ao Altíssimo não é melhor que os outros, mas talvez faça escolhas mais direcionadas, tenha foco e, portanto, consiga aproveitar melhor as 24 horas do dia em atividades sadias e de resultado.

É claro que um bocado de discernimento é importante, pois também existem pessoas que pegam tudo que é serviço na Igreja de uma vez só; e, provavelmente, não vão dar conta de tudo.

Ressalto também que a opção pelo servir tem de vir do coração, não só porque alguém o chamou ou porque toda a família e o grupo de amigos fazem, senão você corre o risco de ficar “posando de gatão”, fazendo muitas coisas só para agradar os outros. Só Deus conhece seu coração e o quer feliz; se for para servir que seja de coração.

Outro problema é o povo que aceita servir ao Senhor e esquece a família, a vida social, os estudos, o trabalho. Se esse é o seu caso, sugiro procurar um orientador vocacional: quem sabe sua alma anseia por uma vivência da fé e do serviço em alguma congregação?

Admiro as pessoas com postura madura, que aceitam o que vão conseguir fazer e que se negam a assumir coisas para além do seu tempo. Somos humanos e é preciso maturidade para aceitar que ninguém é insubstituível e que outra pessoa poderá realizar aquilo que momentaneamente você precisou recusar. Não estou ignorando que a messe é grande e os operários, poucos (cf. Mt 9, 37). Mas se cada cristão assumir um pedacinho da messe ninguém ficará sobrecarregado.

Existe muito serviço na Igreja e espaço para todos que, de coração, desejam servir com humildade. Se você exerce ou já exerceu algum serviço na Igreja, sabe bem do que estou falando. E se está aí, olhando para o alto, sem nenhum serviço, converse com seu pároco, com o coordenador de seu grupo de oração, com os amigos e veja as possibilidades existentes em sua comunidade para que possa servir. Talvez, você esteja aí, como a viúva, só com uma "moedinha de tempo", é esse pouco tempo que pode salvar almas, a partir do seu "SIM".

Mariella Silva de Oliveira


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11958

Hipotecar a vontade a Deus


É o ser humano que deve se submeter a Deus e não Deus ao ser humano


Repete-se tantas vezes o que está na oração que Jesus ensinou, mas não se penetra fundo no sentido das palavras: “Seja feita a vossa vontade”.

Quem aspira a perfeição, a felicidade, a união com Deus toma como norma de todas as ações conformar, sinceramente, a vontade humana com a vontade divina. Cumpre fusionar as duas vontades. Trata-se de assegurar ao Senhor a submissão total aos Seus desígnios.

O empenho do cristão deve sempre ser trabalhar e determinar-se e dispor-se diligentemente a aderir ao que o Todo-poderoso determinou no Decálogo, nos Conselhos evangélicos, como também no cumprimento do dever de cada hora, de sua tarefa específica, acatando as inspirações do Divino Espírito Santo que apela para um esforço contínuo do aprimoramento de cada um.

A vontade de Deus se manifesta também por intermédio das Autoridades legitimamente constituídas. Quem assim procede recebe do Ser Supremo graças sobre graças. A maior delas é suportar com total paciência as turbulências da vida sem reclamar contra sua Majestade infinitamente sábia que tudo ordena para o bem dos que a amam e servem.

Todos os santos que com Cristo reinam no céu, indubitavelmente chegaram lá pela renúncia à própria vontade e pelo cumprimento da vontade divina, com maior ou menor grau de perfeição. Jesus deu a todos os Seus seguidores o exemplo: “Meu alimento é fazer a vontade do Pai que está nos céus (Jo 4,34). Pôde, por isso mesmo asseverar: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21). É um dogma de fé e uma verdade filosófica que Deus criou, rege, governa e tem providência do mundo. Ele dirige todos os acontecimentos e dispõe todas as coisas com número, peso e medida, para que, em último termo, tudo ceda sempre a Sua maior glória e bem das almas. Deste modo, a vontade de beneplácito consiste em submeter cada um sua vontade a todos os acontecimentos providenciais que ocorram dentro e fora de si, permitidos e queridos por Deus para Seu louvor e salvação de cada pessoa.Tudo vem do querer positivo e permissivo do Criador.

Tais acontecimentos podem ser prósperos ou adversos para cada um, agradáveis ou desagradáveis, bons ou temporalmente maus, mas Deus sabe o que é melhor para Seus filhos. Jó deixou a célebre advertência: "Se recebemos os bens da mãos de Deus, porque não recebermos também os males?" (Jó 2,10). José do Egito, Tobias e tantos outros personagens do Antigo Testamento foram provados pelo Soberano Senhor, mas, submetendo-se a Ele, obtiveram bênçãos extraordinárias.

São Francisco de Assis, Santo Antônio de Pádua, Santa Teresa de Jesus queriam o martírio e desejavam pregar a fé aos infiéis, mas não lograram seu intento, porque o Senhor os destinava a outras missões. É o ser humano que deve se submeter a Deus e não Deus ao ser humano. É uma questão elementar de inteligência a criatura estar de acordo com o Criador, o ser contingente com o Ser Necessário, quem é finito com o Infinito.

Quando a cruz pesa, os trabalhos molestam, as tribulações abatem, as perseguições ofendem, as enfermidades doem, a resignação não poucas vezes falta e muitos se revoltam contra a Providência Divina.

Grandes são as vantagens de se hipotecar a vontade a Deus, pois isso ocasiona a purificação da alma, o aumento dos méritos, a paz interior, a imperturbabilidade. Para isso nada melhor do que viver na presença de Deus, repetindo sempre a Ele: "Senhor, vossa graça me basta e é ela que vos imploro".

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11968

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Deputada brasileira afirma: "NASCI DEPOIS DE UM ESTUPRO. NÃO POSSO SER A FAVOR DE UM ABORTO!"


Deputada cuja mãe optou por não abortar hoje se dedica à defesa da vida.

BRASILIA, 20 Mai. 10 / 05:40 pm (ACI).- A Deputada Fátima Pelaes durante reunião que aprovou o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade e Família, na última quarta-feira, 19, comoveu os deputados na Comissão de Seguridade e Família que aprovou o texto substitutivo deste projeto ao compartilhar que ela mesma foi concebida depois de uma violação e ainda assim sua mãe optou por não abortá-la. Por isso hoje, Fátima luta pelo direito à vida desde a concepção seja qual for a circunstância em que esta seja ocasionada. O projeto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer.

A deputada conta que veio à luz num presídio misto e viveu aí por três anos após um ato de violência sexual sofrido por sua mãe. Fátima Pelaes, deputada pelo Estado do Amapá, militante pelas causas das mulheres, das crianças e dos adolescentes foi quem relatou a CPI sobre o extermínio de crianças e adolescentes (1992), presidiu a CPI que investigou a mortalidade materna no Brasil (2000/2001) e criou a lei, de 2002, que estendeu a licença-maternidade para mães adotivas.

Ontem, durante a sessão da Comissão de Seguridade e Família na Câmara dos Deputados em Brasília, quando ainda estava em pauta o Estatuto do Nascituro, Fátima tomou do microfone e contou ser fruto de um estupro realizado dentro da prisão. Sua mãe quis abortá-la, a princípio, mas decidiu por sua vida e para isto ela nasceu: para que sua história pudesse salvar a história de muitos outros, muitas outras.
“Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!”, relatou.

Quando ela acabou de falar, todos estavam chorando, emocionados. O deputado Arnaldo Faria de Sá tomou o microfone e convocou uma resposta à altura do depoimento de Fátima: “Senhores, depois deste testemunho como não ser a favor da vida dos nascituros?”

Os deputados pró-vida defenderam a urgência da aprovação do projeto durante a acalorada votação.
Os deputados abortistas denunciavam falsamente que o Estatuto do Nascituro tinha por objetivo criminalizar as mulheres e revogar o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe. Mesmo assim, depois de quatro horas de discussão, e ante as provocações das abortistas enfurecidas com um projeto que (se chega a ser sancionado pelo Presidente da República) terá o poder de paralisar as ações contrárias ao bem-estar da mãe e do bebê, foi finalmente aprovado por esta comissão o texto substitutivo do Estatuto do Nascituro.
O projeto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer, mesmo em razão de deficiência física ou mental, ou ainda por causa de delitos cometidos por seus genitores.

Agora o projeto de lei inicialmente formulado pelos deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini segue para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Comissão de Constituição. Sendo aprovado por lá o projeto será encaminhado para votação no plenário e por último é entregue para a sanção do presidente da república.

Fontes do Movimento Defesa da Vida de Porto Alegre contam o voto da relatora do projeto, a deputada Solange Almeida na sessão de ontem:
“Portanto, o projeto de lei em exame, com os aperfeiçoamentos constantes do presente substitutivo, pretende tornar realidade esses relevantes objetivos, quais sejam, os de proteção e promoção da pessoa humana em sua fase de vida anterior ao nascimento, quando é designada pelo termo “nascituro”, com todas as benéficas repercussões para o futuro de sua vida. Isso interessa não só ao indivíduo e sua família, mas também à nação. Parece evidente, pois, sua plena compatibilidade com os objetivos fundamentais da República, nos termos estabelecidos no art. 3º, itens I a IV, da Constituição Federal”.

Apesar desta primeira vitória pró-vida os membros do MDV encorajam a seguir a mobilização dos deputados e parlamentares que votarão o projeto nas seguintes sessões. Para ver a lista dos políticos a serem contatados para seguir apoiando o Estatuto do Nascituro clique em:
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18998

Por Prof. Felipe Aquino.
In: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/05/24/deputada-brasileira-afirma-nasci-depois-de-um-estupro-nao-posso-ser-a-favor-do-aborto/