Frase da semana

Não temas; doravante serás pescador de homens. (Lc 5, 10)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Dez razões para viver a castidade no namoro


1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).

Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.

2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.

A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.

3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.

Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).

4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.

Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.

5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.

As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.

6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.

O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.

7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.

Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.

8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.

As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.

9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.

Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.

10. Você se sentirá melhor como pessoa.

Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.

Por: Martha Morales - www.almas.com.mx

sábado, 12 de junho de 2010

Namoro e castidade: divina combinação




Os jovens cristãos que namoram e desejam viver a lei de Deus têm enfrentado um grande dilema. Transar ou se guardar para o amor maior, aquele que vai selar uma união duradoura diante de Deus? Muitas vezes, são os namorados que querem transar. Ainda é grande o número de meninas que não querem ter vida sexual no namoro e são pressionadas pelos namorados para dar uma “prova de amor”.

Mas transar durante o namoro está longe de ser uma prova de amor, seja lá o que isso possa significar. Amor não é sentimentalismo, romance e prazer. Amor é responsabilidade, é fazer os outros felizes. O verdadeiro amor espera, respeita. As coisas da vida somente são boas e nos fazem felizes se são usadas dentro de sua finalidade e no momento certo.

Para acalmar o coração e clarear o entendimento dos jovens enamorados, vale a pena deixar claro que o sexo só deve ser vivido no casamento por causa de sua finalidade e sua consequência. A dimensão unitiva tem em vista unir o casal que se comprometeu um com o outro a vida toda, diante de Deus e dos homens. A dimensão procriativa gera os filhos, que têm o direito de nascer em um lar constituído com pais preparados para acolher, amar e educar. E isso não pode acontecer ainda no namoro, porque o relacionamento é frágil.

O ato sexual é o selo de uma união definitiva, permanente, compromissada para sempre. Não é uma brincadeira, um passatempo, uma diversão. Na verdade, os casais que fazem sexo antes do casamento estão realizando um ato egoísta, não um ato de amor, por mais que tentem justificar dessa forma.

A última “entrega” ao outro deve ser a do próprio corpo, depois que os corações e as vidas estiverem unidos para sempre. Isso está longe de acontecer no namoro, que é um tempo de escolha. É o tempo de conhecer a pessoa do outro, seus valores e seus limites. Não é o tempo de viver a intimidade sexual dos casados.

Quantas jovens engravidam durante o namoro e têm de mudar totalmente o rumo de suas vidas? Às vezes, são obrigadas a deixar os estudos para trabalhar. São obrigadas a continuar morando na casa dos pais, já que não têm condições financeiras nem tampouco emocionais de terem suas próprias casas, como convém. Isso sem mencionar muitos abortos realizados por causa da vida sexual dos jovens no namoro.

Querer transar durante o namoro não é amor. É egoísmo. Infelizmente, ainda recai sobre as jovens uma decisão muito importante: de se guardar e direcionar o namoro. Afinal, os meninos não correm os riscos de uma gravidez. Se o namoro terminar, eles seguem em frente como se nada tivesse acontecido. Para as meninas ainda é diferente, porque elas jamais se esquecem do que aconteceu.

Por isso, quando os jovens casais não chegam a um acordo sobre guardar a castidade, é importante que a menina cristã aprenda a dizer "não" a seu namorado. Deus quer que toda jovem se guarde e se prepare para aquele homem que um dia vai ser seu marido, companheiro e pai de seus filhos. Cabe à menina, então, hoje em dia, “fazer a cabeça” do namorado e aproximá-lo de Deus. É importante estar certa de que Deus não deixa ninguém desamparado. E ninguém pode ser infeliz por cumprir a Sua lei e fazer a Sua vontade.


Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4550

Carta aos Namorados



Na minha vida de padre, já passaram muitos casais de namorados... De muitos celebrei o casamento, o batizado dos filhos que vieram; de muitos, também, enxuguei as lágrimas vindas da ruptura, da traição, do ciúme, da dúvida. De alguns(mas) jovens conheci vários(as) namorados(as), de outros(as), o único amor da vida; de alguns casais vi a festa de cinqüenta anos de união, cheia de netos e bisnetos, e o mesmo olhar apaixonado e carinhoso dos passados dias da primavera.

É bonito ver a história de amor das pessoas, sua busca por alguém que as complete, que partilhe os mesmos ideais, que tenha um coração disposto a bater mesmo compasso.

E foi observando as histórias dos namorados que cheguei a algumas conclusões (será que isso é mesmo possível, quando se trata do especialíssimo campo da efetividade?) a respeito do namoro.

Percebi que os adolescentes, os jovens e os adultos gostam de namorar, mesmo que a palavra “ficar” tenha roubado tanto espaço no vocabulário atual. Não se pode ficar com uma pessoa com se fica com um casaco, com um fim, sem nenhum compromisso. E meus amigos falaram que, depois de ficar, só sobra um gosto sem graça de copo descartável, de dia perdido, de riso murcho.

Meus amigos querem um(a) namorado(a) de verdade!

As moças gostariam que os namorados fossem mais atentos e atenciosos, que reparassem que elas cortaram o cabelo ou que estão tristes; que soubessem compartilhar os bons e maus momentos, que fossem pontuais e (acreditem!) um pouco mais românticos (o que não quer dizer meloso ou bobo). Mas querem ser respeitadas, sim, e amadas. E gostariam de pensar no futuro, porque o amor projeta sempre para frente e – acrescento com segurança – para a eternidade. As moças, as mulheres entendem bastante de amor porque entre Deus e as mulheres há uma grande cumplicidade criadora, geradora de vida.

Os rapazes gostariam que as namoradas fossem mais compreensivas, que não odiassem futebol e filmes de ação, que reparassem mais neles; que soubessem partilhar os bons e maus momentos; que fossem pontuais (porque não precisa se arrumar tanto assim, já que são lindas para eles) e mais românticas (eles gostariam de oferer flores, mas ficam sem graça e com receio). E gostariam de pensar no futuro, mas precisam de um empurrão e de uma ajuda e de uma companhia. E também querem ser respeitados e não encaixados nos modelos que se impõem por aí. “Deus criou o homem (e a mulher) à sua imagem e semelhança”: esse é o melhor modelo, aquele que realmente nos dignifica e revela quem somos.

O namoro exige cuidados e atenções especiais, um tempo para a saudade e para a escuta do próprio coração; requer ver o outro olho no olho, mas como já disseram, “amar não é apenas olhar para um para os outros, mas ambos para a mesma direção”. E a direção do amor deve ser a alegria, a partilha, o carinho, o respeito, a ternura, a paciência.

Namoro é tempo de sonhar os grandes sonhos, de reconhecer e de aprender o que é amor e de se preparar para amar toda a vida.

São Paulo dizia sabiamente: “Ainda que eu fale a língua dos anjos e dos homens, se não tiver o amor, nada sou” (1 Cor 13). Jesus, o que é o maior apaixonado por toda a humanidade, “tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jô 13,1).

Então, neste dia dos namorados, que Deus os abençoe e ensine a amar como só Ele sabe.


Frei Yves Terral



Fonte:
http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=1898

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sexo Seguro como slogan pro pecado!


Num cartão-postal li: “Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência incentiva o conhecimento sobre contracepção responsável e moderna”. Pasmem! Neste anuncio supõe-se como natural que a adolescente esteja “mantendo relações sexuais” e o que ela precisa saber são os métodos sobre contracepção responsável e moderna.

Esta propaganda é só mais uma peça do “teatro” – para não usar palavra mais forte - que estamos vivendo como sociedade. A primeira pergunta que me veio ao ver este cartão-postal foi esta: como proclamar e viver o plano divino para o homem e a mulher, chamados desde “o principio” à íntima comunhão interpessoal da “unidade de dois”, quando o slogan mais famoso que temos referente à sexualidade é “sexo seguro”, como se o aspecto mais importante da união sexual fosse não contrair doença ou prevenir uma nova vida? Não quero aqui tratar das mentiras “técnicas” deste slogan. Quero tratar aqui do seu aspecto moral. Para isso devemos responder:

• Qual é a imagem do homem e de mulher...

• Qual a meta...

• E qual o resultado, que este tipo de slogan esconde?

A imagem transmitida pelo slogan é que o homem e a mulher são “puro instinto”, e que ao “não conseguir se segurar” frente ao estímulo provocado pelo “outro” devem estar “prevenidos” para uma relação casual, e daí a necessidade de levar a camisinha no bolso e a pílula na bolsa. Fica claro entender porque a preocupação fundamental é a “prevenção de doença" - ou gravidez (que também é tratado como “doença”) - já que não se consegue ensinar o que é realmente a relação sexual e que os jovens (e adolescentes!) “não conseguem se segurar”, pelo menos se tapeia, fingindo que se ajuda distribuindo preservativos e pílulas.

A imagem do homem e da mulher no plano divino é bem oposta a esta. Ela afirma que o ser humano é um ser livre, e que diferente do animal, ele pode e deve escolher. Alias, quando Adão viu e deu nome a todos os animais, entre eles não encontrou “alguém” para entrar em “comunhão”, para estabelecer relações interpessoais. Além dos detalhes referentes ao caráter mítico do relato, encontramos em Gênesis a verdadeira essência do homem: ele é feito para alguém, para a mulher e daí a eloqüente frase que resume a alegria e a exultação dele: “agora sim, osso do meus ossos, carne da minha carne” (Gn 2, 23). Deus criou o homem e a mulher “a Sua imagem”, e Deus é uma eterna comunhão de amor de três Pessoas divinas. Vislumbramos assim a nobreza do ser humano e do seu chamado a refletir esta imagem precisamente na união de “uma só carne”, isto é, na união pela qual o esposo e esposa renovam o amor total, fiel, exclusivo e aberto à vida que prometeram em suas Bodas. Por isso, fora do matrimônio, a união física se priva das qualidades do amor autêntico e manifesta assim uma falsa linguagem do corpo. (Cf. Audiência de JPII, 22 de agosto de 1984).

A meta do slogan “sexo seguro” é aumentar a promiscuidade sexual. E pelo aumento da gravidez de crianças e adolescentes podemos comprovar esta triste realidade. Lógico que toda a culpa não recai só nesta campanha nacional do governo ou em outras parecidas a esta. Toda a nossa anti-cultura tende para isso: músicas pornográficas sendo cantadas por bebês, novelas como o alimento diário das famílias, uma ditadura da moda que fazem as mulheres se vestir como prostitutas... Se isso é plantado diariamente, o que queremos colher? Uma geração heróica ou uma geração doentia?

A meta da união conjugal no plano divino é uma meta inscrita no próprio corpo - masculino e feminino - que exige uma entrega consciente e livre de toda a pessoa e não somente de sua genitalidade. Separar a pessoa da sua sexualidade é reduzi-la, tornando-a simplesmente um objeto para satisfazer um desejo concupiscente, isto é, um mau desejo. Por isso, para que uma união conjugal seja autêntica se necessita um amor maduro, um amor que saindo do seu “eu” aceite ser totalmente e irrevogavelmente do “outro”. Um amor, nas palavras de João Paulo II que reconheça o “significado esponsal do corpo humano”, isto é, a sua capacidade de expressar amor, precisamente aquele amor no qual a pessoa se torna um dom e - por meio desse dom - realiza o sentido completo de seu ser e de sua existência” (Audiência de JPII, 16 de janeiro de 1980). Mas alguém só pode se tornar um “dom” na medida em que se possui, e por isso sem o autodomínio não há amor verdadeiro.

O resultado que o slogan “sexo seguro” produz é uma geração escrava de si mesma, pois “a paixão se manifesta a si mesmo como uma insistente tendência em direção à satisfação dos sentidos e do corpo (separada da pessoa). E a satisfação, de acordo com o homem dominado pela paixão, busca extinguir o fogo, mas ao invés disso, não alcança as fontes da paz interior... o homem que está ocupado em satisfazer os seus sentidos não encontra descanso nem encontra a si mesmo, mas pelo contrario “consome a si mesmo”. (Audiência JPII, 10 setembro de 1980).

O resultado do plano divino é que o homem e a mulher possam ver o seu corpo orientado interiormente pelo ‘dom sincero’ da pessoa, revelando um valor e uma beleza que ultrapassam a dimensão simplesmente física da ‘sexualidade’, e nesta doação se realizarem como pessoas, ao reconhecer no outro um ser único e irrepetível: alguém escolhido pelo eterno Amor. (Cf. Audiência de João Paulo II, 16 de janeiro de 1980).

Ah! Se o Plano Divino fosse o fundamento da imagem, da meta e do resultado buscado num slogan de campanha nacional, como este slogan seria diferente!


por Por Julie Marie, Site: www.teologiadocorpo.com.br

Sagrado Coração: As Doze Promessas



1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.

2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.

3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.

4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.

5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente
na hora da morte.

6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.

7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.

8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.

9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.

10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.

11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.

12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.


Escola de formação Shalom

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus: O homem na busca do amor

(...)Em que consiste essa solenidade? Será que devemos tomar somente o olhar devocional neste dia, ou seja, para aqueles que não tem uma devoção popular ao Sagrado Coração de Jesus não devem assim mergulhar nas riquezas e graças desse dia? Qual o real sentido que deve compreender o fiel católico diante do Sagrado Coração de Jesus? Antes de refletirmos de forma mais profunda, passemos a apresentar primeiramente uma noção histórica da devoção popular do Sagrado Coração de Jesus:

1.0- ORIGEM HISTÓRICA:

“O culto litúrgico ao Sagrado Coração de Cristo na sexta-feira seguinte ao Corpus Christi teve início no século XVII com são João Eudes († 1680) e santa Margarida Alacoque († 1690), embora a devoção remonte aos séculos XIII e XIV, recebendo a primeira aprovação pontifícia um século mais tarde. Em 1856, o papa Pio IX estendeu a festa a toda a Igreja, e em 1928 Pio XI lhe deu a máxima categoria litúrgica. A reforma pós-conciliar renovou profundamente seus textos com base no formulário da missa composto por ordem de Pio XI” (JULIÁN LOPES MARTÍN).

Dentre os principais expoentes desta devoção popular, podemos destacar os seguintes:

Santa Margarida Maria Alacoque, a confidente do Coração de Jesus - Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu a Margarida Maria Alacoque, jovem religiosa da Ordem da Visitação, para transmitir sua mensagem de misericórdia e confiança, expressa no Coração humano e divino do Verbo Encarnado. O culto ao Sagrado Coração de Jesus obteve a partir de então grande impulso e alastrou-se por toda a Igreja.

São Cláudio de La Colombière, grande Apóstolo do Sagrado Coração - a grande importância de seu apostolado consistiu no apoio inestimável que prestou a Santa Margarida Maria: uma nova luz – a devoção ao Sagrado Coração – iria encher os espaços da Igreja sob o bafejo de Papas e Santos.

São Domingos Sávio - “Sua oração predileta – afirma Dom Bosco – era a coroa ao Sagrado Coração de Jesus para reparar as injúrias que recebe dos hereges, infiéis e maus cristãos”.

São João Eudes - Com São João Eudes (1601-1680), podemos dizer que a devoção ao Sagrado Coração como que atingiu a maioridade. Com efeito, graças à sua ação, esta devoção deixou de ser exclusivamente privada e se tornou pública e oficial. Com ele se instituiu o culto litúrgico ao Sagrado Coração.

Beato José de Anchieta – O primeiro devoto do Coração de Jesus no Brasil nascente. A primeira igreja no mundo consagrada ao Sagrado Coração, o foi por Anchieta, em 1585, no Espírito Santo. Anchieta era grande devoto do Coração de Jesus. Ele escreveu versos sobre o Coração de Jesus: "a lança que abriu-lhe o peito...". Ele estava já se antecipando nessa devoção. Ele a tinha, mas não a inculcava publicamente porque não estava ainda aprovada.

2.0- NA BUSCA DO SENTIDO DE VIDA

“Junto do Coração de Cristo o coração do homem aprende a conhecer o sentido verdadeiro e único de sua vida e de seu destino, a compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a se preservar de certas perversões do coração humano, a unir o amor filial para com Deus ao amor do próximo...é no Coração de Cristo que o homem recebe a capacidade de amar.” (J. Paulo II).

Para bem viver essa real e profunda experiência de Deus que é dada ao contemplar o Sagrado Coração de Jesus, é preciso olhar para o nosso coração, deparar com o vazio da nossa existência e superar o nosso nada, ao mergulhar no coração de Jesus: nele encontraremos a profundidade da misericórdia de Deus e o rela sentido de nossa vida. Assim, o homem quando busca o seu sentido de vida busca na verdade o Sagrado Coração de Cristo. È isso mesmo: Só no coração de Cristo é que o homem vai encontrar alento e descanso em meio ao vazio existencial que deparamos quando não nos voltamos para Deus.

Eis que um soldado com uma lança vem abrir o coração de Jesus: Daí faz jorrar água e sangue! Surgem os sacramentos e a Igreja. Abre-se de forma misteriosa a via de acesso ao amor de Deus: O CORAÇÃO ABERTO DE JESUS, O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


3.0- QUANDO O HOMEM ENCONTRA O AMOR


Como então iniciou o culto litúrgico ao Sagrado coração de Cristo, nós acima o indicamos brevemente. Porém, apesar de existir um momento histórico que se iniciou a devoção popular do Sagrado Coração de Jesus, para o Papa Bento XVI o culto desta devoção confunde-se com a história do Cristianismo. Ou seja, ao compreendermos que o mistério do amor de Deus sobre nós é conhecido por meio da manifestação deste amor de forma mais profunda na Encarnação e também na Paixão e morte de Jesus na Cruz. “Tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que crer nele não pereça, mas que tenha vida eterna” (João 3, 16).

“Por outro lado, esse mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo do culto e da devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de toda verdadeira espiritualidade e devoção cristã. Portanto, é importante sublinhar que o fundamento dessa devoção é tão antigo como o próprio cristianismo. De fato, só se pode ser cristão dirigindo o olhar à Cruz de nosso Redentor, “a quem transpassaram” (João 19, 37; cf. Zacarias 12, 10)”
(BENTO XVI).

Assim, a adoração ao Sagrado Coração de Jesus dá-se não só pelo mero cumprimento devocional, mas como um profundo mergulhar na vivência radical do evangelho. Inserindo-se no coração aberto de Jesus, inseri-se na vida de Cristo e na união de vontades, e tem como fruto uma relação viva entre Deus e o homem.

“A resposta ao mandamento do amor se faz possível só com a experiência de que este amor já nos foi dado antes por Deus (cf. encíclica «Deus caritas est», 14). O culto do amor que se faz visível no mistério da Cruz, representado em toda celebração eucarística, constitui, portanto, o fundamento para que possamos converter-nos em instrumentos nas mãos de Cristo: só assim podemos ser arautos críveis de seu amor. Esta abertura à vontade de Deus, contudo, deve renovar-se em todo momento: «O amor nunca se dá por “concluído” e completado» (cf. encíclica «Deus caritas est», 17). A contemplação do «lado transpassado pela lança», na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada portanto como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do «coração transpassado» sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação viva com Deus(cf. encíclica «Haurietis aquas», 62)” (BENTO XVI).

Por isso, é preciso experimentar o amor de Deus e não somente se limitar no conhecer, já que é por meio do ato de dirigir o olhar ao coração traspassado de Jesus que encontraremos a profundidade do amor de Deus.

“O significado mais profundo desse culto ao amor de Deus só se manifesta quando se considera mais atentamente sua contribuição não só ao conhecimento, mas também, e sobretudo, à experiência pessoal desse amor na entrega confiada a seu serviço (cf. encíclica «Haurietis aquas», 62). Obviamente, experiência e conhecimento não podem separar-se: um faz referência ao outro. Também é necessário sublinhar que um autêntico conhecimento do amor de Deus só é possível no contexto de uma atitude de oração humilde e de disponibilidade generosa. Partindo dessa atitude interior, o olhar posto no lado transpassado da lança se transforma em silenciosa adoração. O olhar no lado transpassado do Senhor, do qual saem «sangue e água» (cf. Gv 19, 34), nos ajuda a reconhecer a multidão de dons de graça que daí procedem (cf. encíclica «Haurietis aquas», 34-41) e nos abre a todas as demais formas de devoção cristã que estão compreendidas no culto ao Coração de Jesus” (BENTO XVI).

Deus em sua infinita misericórdia, com um gesto de doação e entrega total ao homem, permite que um dos soldados abrisse com uma lança o sagrado coração de Jesus, onde jorrou água e sangue. Eis o preço da nossa salvação: foi então para nós dado a plena riqueza que são os sacramentos e a vida na graça, que fez jorrar da fonte mais pura e plena de água viva “Que jorra a vida eterna” (Jo 4,14), ou seja, o coração aberto de Jesus.

Enfim, possamos na Solenidade do Coração de Jesus renovar a experiência do Amor de Deus que nos foi derramado ao instituir a Igreja e os Sacramentos por meio da água e sangue que faz jorrar deste coração aberto, deste amor que se deixa encontrar e que quer nos firmar cada vez mais na sua vontade. Mergulhemos no lado aberto de Jesus, como Tomé, que ao penetrar na intimidade de Deus, configurou-se com o seu coração, e a um só coração, cumpriu com fidelidade o mandamento do amor: IDE POR TODO O MUNDO E A TODOS PREGAI O EVANGELHO!

Por Márcio André - Assessoria Litúrgico Sacramental Shalom

In: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=3735

Ficha Limpa vale para as eleições deste ano


Agência Brasil

A lei Ficha Limpa vale para o pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira, 10, por 6 votos a 1, que os candidatos com condenações graves em órgão colegiado não poderão concorrer nas eleições de outubro. A maioria dos ministros acompanhou o voto do relator Hamilton Carvalhido, que considerou que o período eleitoral começa apenas após o registro de candidaturas, no dia 6 de julho.

O presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, citou vários casos julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para convencer os demais ministros que, segundo a jurisprudência da Suprema Corte, as mudanças na lei de inelegibilidade não afetam o processo eleitoral, e, portanto, não precisam esperar um ano para serem aplicadas. “Esta lei homenageia um princípios que representa a própria base do princípio republicano, que é a moralidade no âmbito administrativo”, disse Lewandowski.

A vice-procuradora Eleitoral, Sandra Cureau, também pesou a importância da moralidade e da grande mobilização social em prol da aprovação do projeto. “Não há como sustentar que essas normas tenham que ser preteridas para eleições futuras. Seria uma grande decepção para o povo brasileiro se mais uma vez não se conseguisse que os candidatos sejam pessoas idôneas”, afirmou.

Outro argumento usado pelos ministros favoráveis à aplicação da lei é o histórico recente de condenações de candidatos por propaganda extemporânea pelo próprio TSE. “Se os punimos por fazerem propaganda antes do processo eleitoral, é porque o processo eleitoral não começou. Temos que ter o mesmo entendimento em relação a essa lei”, disse a ministra Carmen Lúcia. O mesmo argumento foi utilizado depois pelo ministro Aldir Passarinho Junior.

Apesar de terem votado a favor da aplicação da lei em 2010, os ministros Arnaldo Versiani e Marcelo Ribeiro fizeram várias ressalvas. “O processo eleitoral se inicia com o alistamento dos eleitores e termina depois da prestação de contas. As regras começam um ano antes. Eu acho que o Artigo 16 da Constituição se aplica para qualquer legislação que trate desse assunto”, disse Versiani. Os ministros só votaram favoravelmente à aplicação da lei para não contrariar a jurisprudência do STF.

Voto vencido, o ministro Marco Aurélio disse que o tribunal fica em situação delicada se agir contra o anseio da sociedade. “Quando há consonância entre o que decidimos e o que a sociedade quer, saímos aplaudidos. Senão, somos execrados”, disse o ministro. Para ele, o período de convenções, que começou hoje, já faz parte do processo eleitoral.


In: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=276744

terça-feira, 8 de junho de 2010

Conheça os novos beatos da Igreja Católica

O Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice informou nesta terça-feira, 8, que acontecerão em breve os seguintes ritos de beatificação aprovados pelo Papa Bento XVI.

- Manuel Lozano Garrido, leigo; Sábado, 12 de junho de 2010, às 19h30, em Jaén, Espanha;

- Alojzij (Lojze) Grozde, leigo e mártir; Domingo, 13 de junho de 2010, em Celje (Eslovênia);

- Estéphan Nehmé (Joseph), religioso da Ordem Libanesa Maronita; Domingo, 27 de junho de 2010, em Kfifan, Batrun (Líbano);

- Leopoldo de Alpandeire (no século, Francisco Sánchez Márquez), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Domingo, 12 de setembro de 2010, em Granada (Espanha);

- María de la Inmaculada Concepción (no século María Isabel Salvat y Romero), virgem, da Congregação das Irmãs da Companhia da Cruz; Sábado, 18 de setembro, em Sevilha (Espanha);

- Chiara Badano, leiga; Sábado, 25 de setembro de 2010, no Santuário da Virgem do Divino Amor, em Roma (Itália);

- Anna Maria Adorni, viúva, fundadora da Congregação das Serves da Bem Aventurada Maria Imaculada e do Instituto do Bom Pastor de Parma; Domingo, 3 de outubro de 2010, em Parma (Itália);

- Szilárd Bogdánffy, bispo e mártir; Sábado, 30 de outubro de 2010, em Oradea Mare (Romênia);

- Maria Barbara da Santíssima Trindade, (no século, Barbara Maix), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria; Terça-feira, 9 de novembro de 2010, em Porto Alegre (Brasil).




Mas, afinal, quais são as etapas de um processo de Beatificação e Canonização?



Antigamente, apenas o Papa podia iniciar uma causa de canonização. Hoje em dia, os bispos têm autoridade para isso. Portanto, em qualquer diocese do mundo, pode-se iniciar uma causa de canonização.

Para cada causa é escolhido, pelo bispo, um postulador - espécie de advogado -, que tem a tarefa de investigar detalhadamente a vida do candidato para conhecer sua fama de santidade. Quando a causa é iniciada, o candidato recebe o título de Servo de Deus.

O primeiro processo é o das virtudes ou martírio. Este é o passo mais demorado, porque o postulador deve investigar minuciosamente a vida do Servo de Deus. Quando se trata de um mártir, devem ser estudadas as circunstâncias que envolveram sua morte, para comprovar se houve realmente o martírio. Ao terminar este processo, a pessoa é considerada Venerável.

O segundo processo é o milagre da beatificação. Para se tornar beato, é necessário comprovar um milagre ocorrido pela intercessão do candidato a santo. No caso dos mártires, não é necessária a comprovação de milagre.

A Santa Sé não tem o tempo ou os recursos para investigar simultaneamente todos os dossiês. Procede caso por caso; por isso, antes que um milagre seja verificado, podem se passar meses ou anos. Enquanto isso, a beatificação tem que esperar, às vezes por um período desconhecido.

O terceiro e último processo é o milagre para a canonização, que deve ter acontecido após a beatificação. Comprovado esse milagre, o beato é canonizado e o novo santo passa a ser cultuado universalmente.


Fonte:http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=276721 e http://wiki.cancaonova.com/index.php/Canoniza%C3%A7%C3%A3o

Uma resposta consciente aos casos de pedofilia


Rezemos pelos nossos sacerdotes!





No próximo dia 11 de junho, Festa do Sagrado Coração de Jesus, muitos sacerdotes do mundo inteiro, inclusive a maioria dos padres da Canção Nova, estarão em Roma num retiro no qual acontecerá a conclusão do Ano Sacerdotal, promulgado pelo Papa Bento XVI, cujo tema é: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Como falar de fidelidade e da riqueza desta vocação e destes homens em tempos nos quais os acontecimentos e a mídia têm nos bombardeado de notícias que chocam os nossos corações e colocam em descrédito a credibilidade destes que deveriam nos orientar e ser modelos de fé, de moral e atitudes. Como digerir todos esses acontecimentos e ter uma visão crítica e verdadeira da situação? Como dar uma resposta consciente para tudo isso?

Pois bem, a primeira coisa que eu gostaria de dizer como Sacerdote é que nós trazemos em nós um desejo muito grande de vencer as nossas fragilidades e pecados e somos limitados como qualquer outro que foi escolhido pelo Senhor a uma vocação sublime e que apesar deste selo divino, que é o Sacramento da Ordem, estamos propensos em nossa humanidade a errar. Mas isso não justifica e muito menos tira de nós a responsabilidade pela nossa vocação à santidade e missão de ensinar, santificar e guiar a porção do povo que Deus nos confiou; e tampouco podemos generalizar essa situação, como se fosse um problema exclusivamente dos sacerdotes e da Igreja, desviando o olhar para o miolo do problema social dos nossos tempos. Eu mesmo fico consternado ao assistir as notícias, fico indignado pela vítima e pelo sacerdote, me coloco no lugar dos dois e fico pensando o que está por trás da notícia, qual verdade ela me traz e qual o real problema sobre o qual ela quer que nós reflitamos e busquemos a melhor saída?

A pedofilia não é só praticada por alguns padres. Isso não tem nada a ver com o fato de sua opção de não se casarem, muito menos pelo celibato, que nunca foi uma imposição da Igreja, mas uma opção livre e motivada por um Amor maior, que se entrega pelo bem e salvação do outro. Infelizmente, esses casos que nos impressionam tanto fazem parte da vida de muitos casados, pais, avôs, tios, primos, vizinhos, padrastos, e estão na escola, na balada, nos clubes e, infelizmente, a maioria desses casos ocorre dentro de casa. A nossa sociedade, que passou pela revolução sexual e hoje faz do sexo um grande mercado do dinheiro e da diversão, mascara ou não quer encarar os erros de suas escolhas e tenta jogar a culpa naqueles [sacerdotes, entre outros] ou na Igreja, os únicos a sempre defender o valor da vida, da castidade, da liberdade e do amor.

Li no blog de um sacerdote bem conhecido de todos nós, o padre Joãozinho do Sagrado Coração de Jesus: Já parou para pensar quantos padres existem no Brasil? Hoje (maio de 2010) temos 18 mil padres no Brasil. E mais de 100 milhões de fiéis. Isso significa que cada padre tem que atender a mais de 5.555 fiéis. Alguns são idosos, outros doentes, e certamente não conseguem atender cinco mil pessoas. Imagino que cada padre, em plena forma, deva dar conta de ao menos 10.000 fiéis. É um rebanho considerável. Pense, por exemplo, se todos resolvessem seguir a orientação oficial da Igreja e quisessem se confessar ao menos uma vez por ano. Cada dia o sacerdote teria que atender 27 pessoas. Se cada atendimento (bem feito) durasse 20 minutos ele passaria cerca de 10 horas no confessionário… todo dia… de segunda a segunda.

Agora faça essa conta comigo: - 10% de 18 mil padres = 1.800 padres; - 1% de 18 mil padres = 180 padres; - 0,1% de 18 mil padres = 18 padres; - 0,01% de 18 mil padres = 1,8 padres.

Quantos padres você conhece com problemas? Mas quantos sacerdotes, que gastam a vida, são fiéis e servos do Evangelho, da Igreja e do povo de Deus, incansáveis nos atendimentos, nas pregações e no exercício da caridade. Lembro-me do padre Jessé Torres, o que ele fez comigo nunca mais eu vou esquecer, preparou-me para minha Primeira Comunhão, ensinou o meu coração a rezar, a falar com Deus, ouviu inúmeras confissões, meus pecados e fraquezas, mesmo conhecendo o meu pior ele me respeitava e continuava acreditando em mim. Foi ele que, com sua santidade e coerência de vida, incentivou e motivou a minha vocação.

É preciso mesmo enfrentar esse problema, sem sensacionalismo, investigar e discernir e ficar sempre com o que é bom e verdadeiro. Estes dias eu li, na Zenit, esta notícia, que não foi veiculada pelos meios de comunicação: "Sacerdote morre tentando salvar jovens de afogamento".

GOA, segunda-feira, 17 de maio de 2010 (ZENIT.org). - Um sacerdote morreu na praia de Galgibaga, Índia, tentando salvar três jovens do afogamento, na semana passada.

O Pe. Thomas Remedios Fernandes de 37 anos, vigário da paróquia de Jesus, Maria e José estava com um grupo da paróquia que comemorava um dia de convivência na praia, segundo informou a agência Cathnewsindia. Não hesitou em lançar-se ao mar revolto para socorrer três jovens que gritavam por socorro.

O presbítero conseguiu salvar os três - uma jovem e dois rapazes de idades entre 17 e 19 anos -, mas enquanto salvava o terceiro, sofreu um ataque cardíaco e não resistiu. O ato comoveu as mais de 60 pessoas que testemunhavam o resgate.

O sacerdote recebeu assistência no local e foi levado ao hospital, onde os médicos constataram sua morte. Os três jovens resgatados receberam os primeiros-socorros e passam bem. Na comunidade católica de Goa vive-se a perda do sacerdote com dor, mas também com admiração e esperança: "Foi um pastor que deu a vida por suas ovelhas - comenta-se. Neste Ano Sacerdotal, é um exemplo e testemunho para todos os sacerdotes”.

Eu não poderia deixar que somente 60 pessoas tomassem conhecimento deste lindo testemunho de um sacerdote jovem, que deu a vida por suas ovelhas. Vamos abrir os nossos olhos e o nosso coração. E os padres que você conhece? Quais as suas experiências com o sacerdote de sua paróquia? Rezemos pelos nossos sacerdotes para que o Senhor lhes dê a graça da fidelidade.



Padre Luizinho





Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11891

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os sacerdotes não estão sozinhos

Amados irmãos,

É sabido por todos que a nossa tão amada IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA encontra-se em meio a diversas provações e nós, enquanto membros desse único corpo, devemos nos unir a fim de nos posicionar e mostrar que o SACERDOTE É O PRÓPRIO CRISTO em nosso meio e que precisamos honrá-lo e respeitá-lo.


Ajude-nos a divulgar esse vídeo!



Abraços fraternos,
Família Desperta Jovem



A diferença de idade no namoro




As atenções se voltam aos casais quando há disparidade de idade.



Namorar é a maneira de identificar em alguém as qualidades que admiramos e sonhamos viver em comum na vida a dois. De modo geral, todos nós já fizemos alguma “triagem” sobre o outro, quando estávamos buscando por um(a) namorado(a). Nisso, estabelecemos pontos básicos para filtrar os possíveis pretendentes, que, de certa maneira, deveriam se enquadrar no nosso perfil e corresponder ao nosso estilo de vida. Por exemplo, a pessoa que gosta de uma vida noturna, certamente vai procurar por alguém que também aprecie esse tipo de lazer e, assim, sucessivamente.

Mas nem tudo que é importante para uma pessoa pode ser relevante para uma outra.

Quando se fala em namoro, normalmente trazemos à memória uma pessoa solteira ainda na juventude e que deseja estabelecer uma vida partilhada como casal. Mas esse desejo não é um privilégio apenas das pessoas mais jovens. Não há um limite de idade para alguém deixar de viver a troca de experiências dentro do namoro, pois sempre encontraremos pessoas mais velhas desejando encontrar a felicidade na companhia de alguém.


Embora a vivência de um relacionamento seja um direito de todos, há muita resistência por parte de algumas pessoas ao verem um casal de terceira idade namorando. Entretanto, as atenções se voltam aos casais, de maneira especial, quando a disparidade de idade entre eles corresponde a algumas dezenas de anos; independentemente, se essa diferença venha favorecer a mulher ou o homem. Qual seria a razão de uma pessoa se sentir interessada por outra mais jovem?


Sem desejar estabelecer aqui uma regra ou criar dados estatísticos, percebo que as pessoas mais velhas e solteiras buscam encontrar alguém da sua faixa etária. Para estas a maturidade e o interesse comum pelas coisas são altamente valorizados para a garantia do sucesso em seus relacionamentos. Noutro extremo há aquelas pessoas que se relacionam com um(a) namorado(a) mais jovem. Algumas moças se sentem atraídas por homens mais velhos, talvez, por terem vivido más experiências em namoros com pessoas da mesma idade. Elas se encantam com a maturidade do namorado mais velho. Nessa última comparação, muitas vezes, são homens que vêm de um casamento falido, viúvos ou separados, desejando encontrar na namorada a esposa para viver aquilo que, nem sempre, não conseguiram realizar no relacionamento anterior.


O inverso também pode acontecer, ou seja, uma mulher mais velha se interessar por um rapaz mais jovem. A vantagem que essas pessoas mais vividas levam sobre seus parceiros mais jovens está na experiência adquirida ao longo da vida. A maneira como elas veem o mundo, as suas expectativas quanto ao futuro, as descobertas realizadas e os desafios superados nos relacionamentos anteriores serão uma reprise quando o outro começar a viver as mesmas coisas.


A pessoa mais experiente deverá estar ciente da necessidade de moldar seus valores e hábitos agora na presença de alguém mais jovem, sem deixar de considerar que sua maturidade sempre estará defasada em 10, 15, 20 anos...em comparação ao outro. Pois, os interesses e o teor da conversa são diferentes, assim como a faixa etária dos amigos dos dois, as brincadeiras do convívio, por sua vez, também são peculiares à idade de cada um. Enfim, a perspectiva e a leitura que ambos fazem da vida têm outro significado, o que poderá ser motivo para gerar ciúme.


Sem tolher suas experiências e expectativas diante das descobertas próprias da idade, o casal vai precisar desenvolver a paciência para que o mais jovem amadureça diante das etapas da vida a dois, especialmente quando afloradas no desafio dos cismas próprios dos relacionamentos.


Todavia, não podemos julgar que um relacionamento com tais características seja impossível de dar certo. Percebemos que nesse “mix” de exemplos, os critérios que fazem alguém se interessar pelo outro são diferentes no grau de relevância. Seja qual for a escolha, há sempre a necessidade de estar ciente das exigências e das possíveis complexidades que uma diferença de idade poderá trazer para a vida do casal. Quanto maiores são as diferenças tanto maiores serão as renúncias, pois ainda que as pessoas mais velhas acreditem ser tão ativas quanto o(a) namorado(a) mais jovem, elas não poderão negar que são a idade que têm, tampouco poderão reduzir os números de anos com o passar do tempo.


Um abraço,
Dado Moura

Membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.



Fonte: http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=11885

Jovens estão mais dependentes da tecnologia, mostra pesquisa

Você conseguiria passar várias horas sem celular e sem internet, ou isso te faria sentir medo? A nomofobia, ou dependência tecnológica, é um distúrbio cada vez mais comum, principalmente entre os jovens. Quem conta essa história é a repórter Renata Loures.

Um notebook, quatro chips de diferentes operadoras e três telefones celulares. Um deles também recebe emails e se conecta a internet. E a comunicadora Michelly Ribeiro consegue usar tudo ao mesmo tempo. A intenção é estar sempre à disposição para quem quiser contactá-la. Privá-la de tecnologia? Nem pensar.

“Acho complicado, ainda mais na minha área, eu sempre tenho que estar atenta, eu sinto um pouco de dificuldade”, confessa Michelly.

Durante toda nossa conversa com Michelly notamos o empresário Tiago dos Santos. O tempo todo ele estava concentrado em seu celular, se quer olhava para o lado. Fomos falar com ele.

- Nós estamos te vendo com o celular, o que você está fazendo?
- Na internet, responde Tiago.
- Você está sempre conectado?, pergunto.
- Às vezes, às vezes tô conectado. Não consigo ficar sem o celular de jeito nenhum.
Insisto: - O que sente quando você fica sem o celular ou a internet?
- Eu me sinto preso, eu preciso de celular todo o tempo, internet o tempo todo.

Michelly e Tiago não estão sozinhos. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria, um em cada seis jovens são dependentes de tecnologia.

Esse comportamento de ansiedade exagerada ao ficar incomunicável ou desconectado é chamado de nomofobia. Em muitos casos, a pessoa passa a prezar mais a comunicação pelo celular ou pela internet do que o próprio contato pessoal.

A nomofobia tem sintomas físicos como taquicardia, falta de ar, angústia, suores frios e dores de cabeça. Mas a psicóloga Ana Carlota Pinto Teixeira alerta que o problema maior está na substituição da vida real pela vida virtual.

"Tem pessoas que não aguentam ficar sem internet ou celular mas não conversam nem com quem está ao lado", explica Ana Carlota.

Essa preocupação Michelly garante que tem. Para ela, celular e internet são facilitadores dos seus contatos pessoais e não substitutos.

“Procuro sempre reunir os amigos, pela net isso facilita, por exemplo, tenho amigos à distância, ajuda muito a manter contato”.



Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=276720

sábado, 5 de junho de 2010

Os milagres eucarísticos


Mais de 130 destes ocorreram; metade na Itália

A revista “Jesus”, das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, na qual ele apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um "Mapa Eucarístico", que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos esses fenômenos extraordinários no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos apenas de Eucaristia. Teresa Neumann, na Alemanha, durante mais de 36 anos, também se alimentou somente do Corpo de Cristo.

1 - Lanciano - Itália – no ano 700


Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho, em sangue, depositados dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos, ocorrido pela última vez em 1970, levou aos seguintes resultados muito significativos:

1) A hóstia, que se transformou em carne humana, segundo a tradição, é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio. Acrescente-se que a massa sutil de carne humana, que foi retirada dos bordos, deixando amplo vazio no centro, é totalmente homogênea. Em outras palavras: não apresenta lesões, como as apresentaria se se tratasse de um pedaço de carne cortada com uma lâmina.

2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sanguíneo "A", ao qual pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo "AB" (sangue comum aos judeus). Este é também o grupo sanguíneo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da Universidade de Turim, identificou na Sagrada Mortalha (Santo Sudário).

3) Apesar de sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, ele ocorre apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. A linguagem das relíquias de Lanciano é clara e fascinante: verdadeira carne e verdadeiro sangue humano, na sua inalterada composição que desafia os tempos; trata-se mesmo da carne do coração, daquele coração do qual, conforme a fé cristã, jorrou o Sangue, que dá a vida.

2 - Orvieto - Bolsena - Itália – 1263

Início da Festa de Corpus Christi

A festa do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao ano de 1208, quando uma monja, Santa Juliana de Mont-Cornillon (†1258), foi inspirada por Deus a constituí-la e a divulgá-la. O próprio Jesus tinha pedido a santa francesa a introdução da festa de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. Aconteceu que o padre Pedro de Praga, da Boêmia, ao celebrar uma Santa Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, foi surpreendido pelo milagre durante a consagração: da hóstia consagrada caíram gotas de Sangue sobre o corporal. Até hoje ele [Sangue milagroso] está em exposição na belíssima Catedral de Orvieto. O Papa Urbano IV (1262-1264) residia em Orvieto e ordenou ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena à cidade onde habitava. O Sumo Pontífice, então, emitiu a Bula "Transiturus de mundo", em 11/08/1264, na qual prescreveu que, na quinta-feria após a oitava de Pentecostes, fosse celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor [Corpus Christi]. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Santo Padre para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.

3 - Ferrara - 28/03/1171

Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se, com perigo à fé católica, a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, padre Pedro de Verona e mais três sacerdotes concelebravam a Santa Missa de Páscoa. No momento de partir o Pão Consagrado, a Hóstia se transformou em Carne, da qual saiu um fluxo de Sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um "Breve" do Cardeal Migliatori (1404). - Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.

4 - Offida - Itália – 1273

Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em Carne e Sangue. Estes foram entregues ao padre Giacomo Diattollevi e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre esse fenômeno extraordinário.

5 - Sena – Cáscia - Itália – 1330

Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia Consagrada dentro do seu breviário para levá-la a um doente em estado grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a Sangue, molhou as páginas do livro. Então o religioso negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a página manchada de Sangue e para Cássia a outra página onde a Hóstia ficara presa. A primeira página perdeu-se em 1866, mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.

6 - Turim - Itália – 1453

Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem à igreja, forçaram o tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o Corpo de Cristo, ocultando-no dentro de uma carruagem, juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – este se levantou nos ares "com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol". Os espectadores chamaram o Bispo da cidade na época, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, "O ostensório caiu por terra, ficando o Corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes". O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro deste desceu a Hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento ("Atti Capitolari" de 1454 a 1456). A igreja de "Corpus Domini" (1609) até hoje atesta o fato milagroso.

7 - Sena - Itália – 1730

Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 Hóstias Consagradas por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram higienizadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo elas não estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.

8 - Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)


Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, a 65 km ao norte de Lisboa. Euvira, casada com Pero Moniz, sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obtê-ta, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Ela recebeu a Hóstia, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato esta [Hóstia] começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. O casal, arrependido e convertido, de madrugada, chamou o pároco e, acompanhados de inúmeros clérigos e leigos, levaram a Hóstia de volta para a igreja de S. Estevão, onde continuou a sangrar durante três dias. Enfim, a sagrada Comunhão foi depositada em um relicário, feito de cera de abelhas derretida, onde permaneceu num cálice até 1340, quando se afirma ter havido um outro milagre – foi descoberto que ficou encerrada numa âmbula de cristal. As manchas cristalizadas de Sangue se solidificaram na cera e constituíram-se nas Relíquias do Preciosíssimo Sangue, como se pode ver ainda hoje, intactas. Próximo da Igreja está a Ermida (casa do casal).

Várias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.
(Felipe Aquino)

In:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=11882

O céu é para os decididos

Precisamos ser decididos! O grande mal é levarmos a nossa vida no "mais ou menos". A decisão de romper com o pecado cabe a nós, e Deus está presente, com toda Sua graça, para nos liberar desse mal. Decida-se: PHN! Por hoje não vou mais pecar. Esta é a primeira posição de todo guerreiro: romper com o pecado e, depois, a cada novo dia tomar a decisão: "Por hoje eu não vou mais pecar!"

Você precisa lutar e chegar íntegro a Deus Pai. O céu é para os decididos, para os violentos; o inferno é para os moles, os fracos e indecisos. Se cairmos durante a caminhada, a solução ideal é o arrependimento. Arrependa-se imediatamente, pois temos um Defensor, um Advogado de defesa diante do Pai: Jesus Cristo, o justo. Ele é vítima de expiação por nossos pecados e os do mundo inteiro.

Ninguém ficará aqui na terra eternamente. Seremos transplantados para o lugar daquele a quem servimos. Ou servimos a Deus, nosso Pai, ou servimos ao príncipe deste mundo, que é um traidor, um usurpador, que quer roubar os filhos de Deus. Não é possível servir aqui o príncipe deste mundo e esperar que sejamos transplantados para a casa de Deus, o céu. Queiramos ou não, iremos para os braços daquele a quem servimos nesta vida. Felizmente, você não tem um lugar reservado no inferno. Você só irá para lá se quiser e teimar! Portanto, tenha os olhos sempre voltados para o Alto, onde está o seu tesouro, o lugar eterno que Deus tem para você.

A nossa meta deve ser romper com o pecado e seguir a Deus. Investir a vida naquilo que é definitivo: a nossa morada no céu.

(Trecho do livro "Céus Novos e uma Terra Nova" de Monsenhor Jonas Abib)